Modelo de Maturidade para a Adoção do Scaled Agile Framework (SAFe)

Hoje vamos explorar um dos desafios mais relevantes no universo da agilidade em larga escala: como medir e guiar a adoção do Scaled Agile Framework (SAFe)? A partir do estudo liderado por Oktay Turetken e sua equipe, entendemos como o Modelo de Maturidade do SAFe (SAFe MM) está ajudando organizações a navegar esse cenário complexo.

Por que o SAFe é Importante?

Metodologias ágeis como Scrum são excelentes para equipes pequenas e localizadas. No entanto, empresas com centenas de desenvolvedores distribuídos globalmente enfrentam desafios únicos ao escalar essas práticas. É aqui que o SAFe se destaca, propondo princípios e práticas que integram agilidade a níveis organizacionais, garantindo benefícios como:

1) Redução de custos e defeitos pós-lançamento;

2) Melhoria na produtividade e tempo de espera;

3) Maior alinhamento com as necessidades do cliente.

Apesar dos benefícios, implementar o SAFe pode ser um desafio. Muitas empresas têm dificuldade em priorizar ações e medir a maturidade durante a transição.


O Modelo de Maturidade do SAFe

O Modelo de Maturidade do SAFe (SAFe MM) incorpora um total de 59 práticas, das quais:

1) 40 práticas são provenientes do modelo de maturidade ágil SAMI, adaptadas e ajustadas para alinhar-se aos princípios do SAFe, especialmente no nível de equipe.

2) 19 práticas adicionais foram introduzidas especificamente para abordar os requisitos e desafios do SAFe, cobrindo aspectos de escalabilidade em larga escala, alinhamento estratégico e integração de times.

Essas práticas são distribuídas em cinco níveis de maturidade, organizados para garantir um progresso lógico e sustentável na adoção do SAFe.


Como funciona?

O modelo divide práticas em níveis de maturidade (1 a 5), estruturados por princípios ágeis. Cada prática em níveis superiores depende da implementação bem-sucedida de práticas nos níveis inferiores. Por exemplo:

Nível 1: Planejamento colaborativo.

Nível 2: Planejamento e sincronização de releases.

Nível 3: Integração contínua e trens de release ágeis (ARTs).


Resultados

Pontos fortes: práticas de níveis iniciais, como equipes autogerenciadas, foram amplamente adotadas.

Desafios: Planejamento colaborativo e sincronização de equipes distribuídas globalmente apresentaram baixa maturidade devido a barreiras geográficas.

O modelo permiteà organização identificar lacunas críticas e priorizar ações para aprimorar a comunicação e o alinhamento entre equipes.

Como isso impacta você?

Se sua organização está considerando adotar ou expandir o SAFe, o SAFe MM oferece:

1) Uma abordagem estruturada para medir o progresso.

2) Um roteiro claro para superar desafios e atingir benefícios de longo prazo.

Vamos continuar explorando ferramentas como essa para transformar a maneira como entregamos valor aos clientes. Compartilhe suas experiências com SAFe e outros frameworks de escalabilidade.

Até a próxima.

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Nelson Rosamilha, PhD, PMP®,  PMI-ACP®, DASSM®,PMO-CP®
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